Entre os dias 30 de junho e 4 de julho, a Santa Casa de Itapeva promove uma importante campanha de cadastro para doadores de medula óssea. A ação é fruto de uma parceria com o REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) e conta com o apoio da Comissão de Captação de Recursos da própria instituição, além do Hospital de Amor de Barretos.
A biomédica responsável técnica pelo Banco de Sangue da Santa Casa, Dra. Vanessa Cardoso Fernandes, destaca que a campanha não se trata da doação imediata da medula, mas sim do cadastro de possíveis doadores. “Estamos colhendo os dados de pessoas entre 18 e 35 anos, em boas condições de saúde e sem doenças infectocontagiosas, para integrar o banco nacional de doadores. O processo é simples, rápido e seguro”, explica.
O cadastro é realizado na portaria do voluntariado da Santa Casa, localizada abaixo da portaria da administração, entre 9h e 17h. Os interessados devem apresentar documento oficial com foto e cartão do SUS. Após o preenchimento de um formulário, é feita a coleta de apenas 4 ml de sangue para análise e inclusão no banco de dados do REDOME.
Rodolfo Miranda Silva, integrante da Comissão de Captação de Recursos da Santa Casa, reforça a importância da mobilização da comunidade. “Esse gesto simples pode salvar vidas. Em uma das campanhas anteriores, um colaborador da Santa Casa foi encontrado como compatível e está em fase de exames para realizar a doação”, conta.
Sobre o processo de doação, caso a compatibilidade seja confirmada, o possível doador passa por uma nova avaliação médica. A coleta pode ser feita de forma semelhante à doação de sangue ou, em casos específicos, por meio de aspiração da medula óssea sob anestesia. Ambos os procedimentos são seguros e a medula se regenera naturalmente em poucos dias.
Aqueles que não conseguirem participar da campanha nesta semana ainda podem realizar o cadastro durante o ano. O Banco de Sangue da Santa Casa realiza atendimentos regulares de segunda a quinta-feira, das 7h às 14h, na Portaria 6.
“Seja a esperança na vida de alguém. Um pequeno gesto pode significar uma nova chance para quem está à espera de um transplante”, finaliza Dra. Vanessa.