-A atitude deixou pacientes em situação delicada!
A clínica atende pacientes com autismo, paralisia cerebral, epilepsia e síndrome de Dow, o fechamento vai prejudicar cerca de 150 pacientes que dependem das consultas, tratamentos e acompanhamentos!
Na manhã do último dia 08 de agosto, terça-feira, um acontecimento abalou a população de Itapeva, no interio. A prefeitura municipal determinou o fechamento imediato das atividades da clínica CRIAI (Centro de Reabilitação Infantil e Adulto de Itapeva), uma instituição crucial no atendimento de pacientes com autismo, paralisia cerebral, epilepsia e síndrome de Down na região.
Cerca de 150 pacientes, que dependem das consultas, tratamentos e acompanhamentos oferecidos pela clínica, agora se veem em uma situação de incerteza e preocupação com o fechamento súbito das operações.
O motivo do fechamento se baseia na revogação do alvará de funcionamento da clínica, alegando que a mesma está localizada em um bairro residencial, violando as regulamentações vigentes. A proprietária do estabelecimento, situado na Rua Inglaterra, no bairro Jardim Europa, recebeu uma notificação da prefeitura, alertando que o descumprimento da ordem resultaria em multas e na interdição da clínica.
Vale destacar que a clínica operava com um alvará de funcionamento emitido pela prefeitura há cerca de dois anos. A situação gerou indignação entre os pacientes, suas famílias e a população em geral, uma vez que a instituição desempenhava um papel fundamental no tratamento e cuidado dessas condições médicas complexas.
Nossa equipe de reportagem esteve presente na clínica para obter mais informações sobre a situação. Entrevistamos a proprietária do estabelecimento, a fonoaudióloga responsável, uma paciente e algumas mães dos pacientes. Todas expressaram profunda preocupação e indignação com o fechamento repentino da clínica, enfatizando a importância vital dos serviços oferecidos ali.
A proprietária da CRIAI enfatizou que a interrupção dos tratamentos pode ter consequências graves para os pacientes, podendo resultar em retrocessos significativos no progresso conquistado por meio das terapias. Ela ressaltou a necessidade crucial de continuidade dos cuidados para garantir a qualidade de vida e bem-estar dos pacientes.
O avanço da medicina terapêutica e as restrições do zoneamento urbano surgiu com a controversa revogação do alvará de funcionamento da Clínica CRIAI. Renomada por sua abordagem inovadora e diferenciada, a clínica se destaca pelo emprego do Protocolo Pediasuit, um método terapêutico intensivo com potencial para transformar vidas. No entanto, sua localização em uma área residencial gerou um impasse com as autoridades municipais.
O Protocolo Pediasuit, conhecido por sua eficácia em promover ajuste biomecânico através do uso de “suits” ou órteses dinâmicas, tem atraído a atenção e admiração de muitos. O tratamento de quatro semanas, compreendendo quatro horas diárias de exercícios, busca aprimorar a funcionalidade física e a qualidade de vida dos pacientes. Estes “suits”, compostos por colete, short, joelheiras e calçados adaptados, são projetados para posicionar o corpo em alinhamento físico adequado, em sinergia com uma estrutura de apoio chamada “gaiola”, com dimensões de 2 metros por 2 metros, que desafia a gravidade e intensifica a reabilitação.
Apesar do potencial benéfico oferecido pela clínica CREAI, a prefeitura de Itapeva tomou uma decisão controversa ao revogar o alvará de funcionamento da clínica. A justificativa reside na localização da clínica em uma área residencial, o que levanta questões sobre o cumprimento das regulamentações de zoneamento. A controvérsia surge da tensão entre os benefícios terapêuticos proporcionados pela clínica e a necessidade de manter a integridade das zonas residenciais.
A clínica CRIAI defende que sua missão é ampliar as perspectivas de reabilitação e melhorar a qualidade de vida daqueles que buscam tratamento através do Protocolo Pediasuit. A revogação do alvará de funcionamento coloca em evidência o desafio de conciliar avanços terapêuticos com regulamentações urbanas, destacando a importância de um diálogo construtivo entre a comunidade médica e as autoridades municipais.
Este é um lembrete do delicado equilíbrio entre progresso médico e considerações urbanísticas, um dilema que Itapeva enfrenta enquanto busca harmonizar a inovação terapêutica com a ordem urbana. O fechamento da clínica CRIAI coloca em evidência a complexidade das questões de saúde e regulamentação, bem como a importância de encontrar um equilíbrio entre o cumprimento das normas e o acesso contínuo aos serviços de saúde necessários.
Segundo informações do vereador Tarzan, já está protocolado na câmara municipal de Itapeva um projeto de lei que altera o zoneamento da rua Inglaterra de ZR1 (áreas consolidadas ou glebas vazias destinadas ao uso predominantemente residencial unifamiliar, com área mínima de lote de 450,00m², admitindo o uso multifamiliar horizontal com até 50 unidades habitacionais), para ZR2 (áreas consolidadas ou glebas vazias destinadas ao uso predominantemente residencial unifamiliar, com área mínima de lote de 250,00m², admitindo o uso multifamiliar horizontal com até 50 unidades habitacionais. Ele também nos informou que este projeto irá para leitura ainda essa noite na sessão que acontecerá na câmara, e que existe uma expectativa de que será votado no início da próxima semana. Se aprovado, a prefeitura tem até 15 dias para sancionar ou vetar a lei. Este projeto de lei foi uma iniciativa dos membros da comissão de legislação, justiça e redação.
Eu tenho uma filha especial com síndrome de Dow ela n falava nada e agora que ela tá começando a fala algumas coisas graças a clínica e agora a prefeitura fecha a clínica infelizmente as pessoas q n prescisam desses cuidados n dão importância pra quem precisa
Se a questão é a localidade, pois é só entrar na justiça para que seja feita em um lugar apropriado.
É sempre assim esse povo que não faz nada em benefício do seu próximo consegue atrapalhar quem faz ,e esse caras que estão no poder não sabem, siquer analizar o trabalho que atende ao público nas necessidade é uma vergonha essa administração de Itapeva,eu sou de Itararé estou indignada com essa atitude , essa clínica é perfeita não desistam vcs vão vencer,em nome de Jesus.
O errado sempre vai ser errado. Se sabiam que era um bairro residencial e não poderiam construir clínicas e afins pq fizeram? Brasileiro sempre dando um jeitinho.