Em uma entrevista exclusiva à nossa equipe, o Guarda Civil Municipal (GCM) Alves revelou detalhes sobre as denúncias de assédio moral e perseguição que apresentou recentemente na Câmara Municipal de Itapeva. De acordo com o GCM, ele vem enfrentando dificuldades no ambiente de trabalho devido a comportamentos hostis atribuídos ao comandante Adriano Generoso, que, segundo Alves, contam com a anuência de outros membros da administração.
Alves relatou que essas atitudes têm impactado diretamente sua saúde mental e seu desempenho profissional. “Essas ações comprometem meu bem-estar e dificultam meu trabalho, pois é desafiador atuar com tranquilidade quando há um ambiente de pressão e hostilidade”, afirmou o guarda.
Uma das situações destacadas pelo GCM foi um episódio ocorrido no dia 30 de outubro, quando, segundo ele, a inspetora regional lhe teria entregue punições e advertências em público, em violação ao princípio de confidencialidade. Alves argumenta que esse ato reflete uma cultura institucional que favorece a exposição desnecessária e humilhante dos servidores.
Alves ainda expôs as mudanças que espera ver implementadas pela Comissão Processante e pela Secretaria de Defesa Social para garantir que a Guarda Municipal se torne um ambiente mais seguro e justo para todos os servidores. Entre as solicitações, estão medidas para proteger os funcionários de possíveis abusos de autoridade e uma revisão dos processos internos de fiscalização e disciplina.
Além das medidas institucionais, o GCM Alves também espera que a Câmara Municipal e outras autoridades possam atuar com rigor para garantir a lisura dos processos internos da Guarda e promover um ambiente onde todos os guardas possam desempenhar suas funções com respeito e segurança. “Minha esperança é que a Câmara e demais autoridades não apenas tomem conhecimento dessas denúncias, mas ajam para coibir qualquer prática de abuso e garantir um ambiente de trabalho respeitoso para todos”, finaliza Alves em uma de suas falas.
Nossa equipe tentou contato com o comandante da Guarda Civil Municipal, Adriano Generoso, e com o secretário de Defesa Social, Jorge, porém ambos se recusaram a gravar entrevista ou a emitir qualquer declaração sobre as denúncias.