A partir desta quinta-feira (1º), o novo salário mínimo de R$ 1.412 entra em vigor, após o governo federal anunciar um reajuste de 7% no início do ano. Além de influenciar o piso salarial dos trabalhadores, esse aumento repercute em aposentadorias, seguro-desemprego e outros benefícios.
Comparado ao valor de R$ 1.320 pago em 2022, essa revisão representa um acréscimo significativo de aproximadamente R$ 92. Embora o reajuste tenha sido implementado desde o primeiro dia do ano, sua efetivação só ocorre após um mês completo de trabalho.
De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59,3 milhões de brasileiros têm sua renda diretamente vinculada ao salário mínimo. Essas estatísticas indicam que o reajuste injetará aproximadamente R$ 69,9 bilhões na economia nacional.
No entanto, o levantamento também revela que, mesmo com o aumento, o salário mínimo ainda não é suficiente para cobrir os gastos com a compra de duas cestas básicas, que têm um custo médio de R$ 772,51 cada. A discussão sobre a adequação do mínimo às necessidades básicas persiste, destacando desafios econômicos para muitos trabalhadores no país.