-Pelo menos 9 mulheres foram violentadas entre os bairros Jardim Beija Flor, Vila Aparecida, Vila Nossa Senhora de Fátima, Vila São Camilo, Itapeva E, Vila Santana, Jardim Maringá e próximo ao viaduto da Faculdade FAIT. Investigações revelaram que o suspeito monitorava as vítimas, estudando suas rotinas e horários de solidão em casa ou durante seus trajetos habituais.
Na manhã de ontem, domingo, dia 14 de abril, a Polícia Civil deflagrou a “Operação Fantasma” em Itapeva, resultando na prisão de um homem de 28 anos suspeito de cometer nove crimes de estupro em série na região. Os policiais da Delegacia de Investigações Gerais de Itapeva – DIG conduziram a operação, que culminou na captura do suspeito.
As investigações tiveram início em 2020, após o primeiro registro de ocorrência, e desde então, ao menos oito casos foram relatados no Plantão Policial de Itapeva. O estuprador, agindo sozinho, perpetrava os crimes com violência e grave ameaça, inclusive utilizando arma branca, contra mulheres em diversos bairros da cidade, incluindo Jardim Beija Flor, Vila Aparecida, Vila Nossa Senhora de Fátima, Vila São Camilo, Itapeva E, Vila Santana, Jardim Maringá e próximo ao viaduto da Faculdade FAIT.
O modus operandi do criminoso consistia em invadir as residências das vítimas sem ser detectado, amarrando-as com os próprios cadarços de calçados. Em outros casos, abordava as mulheres nas ruas, dominando-as e levando-as para locais isolados.
O criminoso demonstrou um planejamento meticuloso para evitar sua identificação.
Após análise e cruzamento de dados das ocorrências, a Polícia Civil identificou o suspeito, instaurando um Inquérito Policial que resultou em pedidos de prisão temporária e busca, com parecer favorável do Ministério Público e emissão de mandado judicial.
A prisão do criminoso ocorreu enquanto ele saía da residência de um relacionamento amoroso, momento em que os agentes monitoravam o local. Mandados de busca foram cumpridos em diversos endereços, resultando na apreensão de objetos relacionados à investigação.
A Polícia Civil suspeita que existam outras vítimas que não tenham registrado ocorrência, seja por constrangimento ou medo, e orienta que entrem em contato com a DIG de Itapeva para relatar os fatos.