Local onde foi o Camelódromo de Itapeva/SP está abandonado

O local onde foi por décadas, o Camelódromo de Itapeva permanece em estado de abandono, gerando preocupações quanto à segurança e legalidade das ações da Secretaria e do Prefeito. Diante do risco de afundamento, levantado pouco antes da demolição do Camelô, por um engenheiro contratado pela prefeitura, cidadãos expressam temores similares em relação à construção de uma praça no mesmo terreno, alertando para possíveis danos à infraestrutura subterrânea.

Passado mais de um ano desde a demolição do Camelô, vestígios das estruturas ainda persistem no local, incluindo cacos de vidro danificados durante o processo. A desativação do Camelódromo impactou mais de 80 famílias de trabalhadores, retirados do local sem uma solução adequada. Apesar da oferta de cestas básicas pela prefeitura, os trabalhadores anseiam por oportunidades de emprego para garantir seu sustento diário.

Em 30/11/23, a licitação para a construção da Praça Furquim Pedroso, proposta como substituta ao Camelódromo, foi suspensa após impugnação enviada a promotoria, pelo vereador Ronaldo Coquinho, e após a divulgação de nossa reportagem exibida no mesmo dia da suspensão. Nossa equipe esteve no local para uma entrevista com o vereador Ronaldo Coquinho, que informou ter comunicado o Ministério Público sobre a situação, resultando em um despacho que solicita informações à prefeitura municipal de Itapeva.

Durante a visita, entrevistamos Vanessa, uma ex-camelô e comerciante local, que expressou não apenas indignação, mas também emoção e tristeza diante dos acontecimentos. Uma residente de Itapeva, Elza Carvalho, compartilhou sua opinião sobre a demolição do Camelódromo e a remoção dos ambulantes das ruas, destacando as implicações dessas decisões para a população e toda região. O desdobramento desses eventos continua a ser monitorado, e nossa equipe segue acompanhando todas as movimentações, enquanto a população aguarda respostas e ações efetivas por parte das autoridades.